domingo, 29 de julho de 2007
Irei guardar cada momento*
Por volta das 10h já eu estava em São Martinho do Porto. A minha queria ir pra praia e então fomos pra lá de manhã. Mas estava vento, e andámos lá a passear. Eu só falava do concerto e da Mafalda, e no meio da rua às vezes dizia “Mafalda!, Mafalda!, Mafalda”, claro que não dizia alto, mas dizia com um tom que quem passasse ao meu lado ouvia claro, mas não me importava que me achassem doida ou outra coisa qualquer. Eu ansiava a noite.
Fui ver o palco, fiquei lá a olhar, ela não estava lá, mas fiquei ali parada, sozinha. Eu não sabia se ela ia ensaiar, mas estava demasiado nervosa pra perguntar aos homens do som que estavam ali mesmo ao meu lado. Fomos almoçar. Viemos ao café, e la fui eu ver o palco outra vez.
Ainda ficámos la um bocado sentados no paredão e já passavam das 16h eles quiseram ir pra casa. Ia dar um filme qualquer na televisão. Eu não queria ir, queria ficar ali ao pé do palco. Mas fui com eles. Estávamos a andar e eu olhava para o palco. Iria olhá-lo sempre até não o conseguir ver mais por entre as ruas e casas. Até que numa rua, que ia dar atrás do palco, eu vi alguém mesmo lá no fundo da rua... Sim, era ela! “Olha a Mafalda!, está ali!!”. E todos olhavam pra todo o lado e ninguém a conseguia ver. “Ali, ali!!”. “Ah, pois é...”. sim, lá fui eu com o meu caderninho de autógrafos e a tirar a preparar a máquina fotográfica enquanto caminhava para ela. Ela foi super simpática. Deu-me um autógrafo e quando eu perguntei se podia tirar uma foto com ela, ela respondeu que sim. Achei engraçado quando o meu pai ia tirar a foto e a minhã mãe disse “Vê la se tiras a foto bem se não ela mata-te!”, e a Mafalda soltou uma pequena gargalhada. Desejámos um bom espectáculo, e ela disse-nos “Obrigada, até logo!”.
Eu não queria sair dali, estava tão bem ao pé dela. Mas teve de ser. Vinhamos a andar e todos me perguntavam como a tinha visto. E eu pensei. É verdade, eu nunca tinha estado com ela, as feições, voz tudo dela apenas conhecia dos cd'ss e dvd's. Mas era tal e qual como eu imaginava, e mesmo ela estando ali no princípio da rua e eu no fim, eu quando olhei vi-a logo!
Estávamos a ir pra casa. “Não, eu não quero ir pra casa, quero ficar aqui.”. E assim foi, os meu pais e a nossa amiga foram embora e eu voltei pra trás, tinha de ficar. E assim fui sentar-me no paredão. E depois de esperar cerca de uma hora, ela foi ensaiar! E estive ali, oh meus deus, como é bom ouvi-la. E tirei mais fotos. O concerto era às 22h. Eu disse que queria estar ali à espera às 19h30. Queria ficar à frente. Os meus pais disseram que eu era doida, mas eu não queria saber. Eram 18h45 quando ela acabou o ensaio. Foi quando fui embora. Cheguei, fui tomar banho e arranjar-me. Eram 19h15 e o jantar ainda não estava pronto. Eram 19h30 quando comecei a comer. Comi sozinha, os meus pais não comeram logo, mas eu queria ir embora. Eram 19h45 quando cheguei ao palco novamente. Não estava ninguém, apenas um grupo comia sandes e conversavam. Uma rapariga tinha uma t-shirt da Mafalda Veiga (eu quero uma t-shirt daquelas =/) e soube logo que estavam à espera do concerto, fiquei no paredão, eles não estavam em frente ao palco e não havia necessidade de ir logo pra frente. Eles arrumaram as coisas e tiraram um barulho de cartas. “Olha, queres jogar?”. Sim eram eles que estavam a falar comigo. “Jogar a quê?”, “Também não sabemos, mas vem sentar-te connosco.” E assim jogámos às cartas, depois ao Uno, enquanto esperávamos pelo concerto. Eles já não eram a primeira vez que a viam e a mim diziam que eu ia adorar. Eu não duvidava. E foi o concerto. Algo indescritível, mesmo!
Obrigada principalmente a ti, Mafalda, por nos proporcionares estes momentos que tu tornas tão difíceis de explicar, pelos gestos, sorrisos, por responderes aos nossos fulgurosos apelos quando te pedimos que voltasses. Porque para além daquela vez em que todos os cantores voltam ao palco para cantar mais uma canção tu voltaste mais duas vezes. Mas se viesses sempre que te chamássemos ficaríamos ali uma vida.
Irei guardar cada momento*
sexta-feira, 27 de julho de 2007
terça-feira, 24 de julho de 2007
Quinta das Tílias*
Este ano éramos poucas, mas mesmo assim sendo, não deixámos de nos divertir.
E ficará para sempre a montagem das tendas, os pequenos almoços, almoços e jantares, as noites mal dormidas, os flashes das tantas sessões de fotos, a guerra de almofadas, os telefonemas, as orações, os arrepios sempre que algum cântico me dizia mais, a adoração, a música que a irmã punha para nos acordar, a conversa que a Elisabete teve comigo, o ultimo almoço na relva, quando lavávamos a loiça, quando púnhamos as mesas, quando íamos pró quarto e mandávamos aquelas mensagens aos especiais, e fazíamos os telefonemas às mamãs e papás, as horas a ouvir musica do telemóvel da Lígia e da Joana, os ateliers, a missa, o sono sempre que íamos rezar de manhã, as infindáveis gargalhadas e os sorrisos que como a Ana Isabel dizia “os sorrisos de quem esteve ao pé d’Ele”, as apresentações naquela noite de sábado, os tantos instrumentos que nós tocávamos, quando fizemos os aventais, quando toda a gente assinou os aventais de toda a gente, a despedida, os beijinhos…!
E em Fátima ou nos Açores, vamo-nos encontrar todas juntas outra vez! =D
*
sexta-feira, 20 de julho de 2007
sábado, 14 de julho de 2007
=/
Mas, e quando alguém nos diz que não gosta desses amigos. Sim é normal, cada um tem os seus amigos, não importa, podemos simpatizar com eles ou não.
Mas, e quando meio mundo no diz que não gosta desses amigos. Será pura coincidência ou não serão eles realmente nossos amigos? Será que os amigos se escolhem, ai que parva!, claro que não. Mas porque é que isso acontece?
É horrivel o que estou a sentir...
*
sábado, 7 de julho de 2007
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Saturday Night*
E foi no passado Sábado, dia 30 de Junho, que se realizou a grande final do programa Dança Comigo, no Campo Pequeno em Lisboa.
E, nós estivemos lá! =D
Eu cheguei com os meus pais e outros e a Margarida com o Rodolfo.
Entrámos e deparámo-nos com os lugares miseráveis aos quais tínhamos sido destinados e já para não falar do calor insuportável que se fazia sentir. Sentámo-nos, mas sem aguentar mais, lá fomos nós os três armados em espertos pra tentar ir para as galerias lá
Sim, faltam muitos pormenores, mas isso só quem estando lá… =P
Margarida, Rodolfo, obrigado pela companhia =)
domingo, 1 de julho de 2007
The first of all
Aqui está o meu primeiro post neste blog.
Não sei o motivo pelo qual o criei, mas vamos lá ver o que sairá disto… =P
E com bastante ajuda para escolher o nome (thanks Guida =)), ficou então “limitesdetempo”, porque de facto, o que era agora futuro, é agora passado (sempre aprendi alguma coisa nas aulas de Filosofia, ahah).
E porque este blog só fará sentido se for partilhado por aqueles que de certa forma vivem cada um dos momentos da minha vida, por isso, vão passando por aqui… =)
*